quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Vida na porta da Geladeira

Olá meus queridos,  hoje trago para vocês o livro que eu estou lendo, "A Vida na posta da geladeira" de Alice Kuiper . Semana passada, uma aluna nossa do 2º ano, chegou na biblioteca e disse assim:  - "Oi, Tia, estava com saudades, ainda bem que a biblioteca já está aberta. O que a senhora me indica hoje?Quero um livro triste." Olhei pra ela, e disse: - triste, minha linda. Você não gosta de vampiros? Tem um aqui muito bom - contei um pouquinho da história e os olhinhos dela brilharam - só não sei onde está depois da nossa nova arrumação. Ela riu, escolheu outro e pediu: - "Quando achar guarda pra mim." Quando ela saiu, fiquei procurando até encontrar, e por curiosidade, comecei a ler. Fiquei ali, em pé, perto do estante lendo e chorando, acreditam? Chorei não só porque realmente a história é triste mas porque percebi que existem muitas famílias assim. Vi amor mas um amor distante, frio. Frio, porque não há contato. Não se tem tempo! Qual seria o valor desse tempo? O que anda acontecendo nas nossas famílias? O que é mais importante: o trabalho, ganhar dinheiro ou o estar junto? Estar junto em todos os momentos, bons e ruins. Será que precisa acontecer algo grave, como uma doença que muitos nem gostam de falar o nome pra que as pessoas mudem? A vida passa rápido! A solidão de hoje é diferente. A partir do livro, parei pra pensar na minha família e fiquei feliz! Aqui em casa, quase não tem bilhete. Temos o contato físico, falamos, brincamos, brigamos...
O livro nos leva a repensar. Repensar o que fazemos, como fazemos, com quem fazemos. Vale a pena ler! Ele é em forma de bilhetinhos. Estou lendo de novo, agora mais devagar. 


Claire, de 15 anos, e sua mãe têm uma rotina muito atribulada. Nos raros momentos em que a mãe está em casa (ela é obstetra), a filha está na escola, com amigos ou com o namorado. Resultado: as duas quase não se veem e se comunicam deixando recados na porta da geladeira. Esses recados vão desde cobranças banais [Oi, MÃE! (Que eu NUNCA MAIS vi!)] até revelações tocantes e contundentes por parte de mãe e filha durante o penoso tratamento do câncer de mama da mãe, num ano que se revelará decisivo para as duas. Em seu romance, Kuipers capta a ansiedade por trás da tragédia e revela a importância de viver a vida intensamente, lembrando ao leitor a necessidade de encontrarmos tempo para as pessoas que amamos mesmo em momentos de dificuldade e desafios.
Beijinhos cheios de lágrimas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...